domingo, 3 de julho de 2016

Viagem: Pico da Bandeira

É isso mesmo! Subi o pico da bandeira! Pra quem não sabe o Pico da Bandeira é o ponto mais alto da região sudeste, além de ser o terceiro mais alto do país. Durante a época do Brasil Império, Dom Pedro II determinou que fosse colocada uma bandeira no ponto mais alto do país, na época os picos da Neblina e 31 de março ainda não eram conhecidos.
O Pico da Bandeira fica localizado no Parque Nacional do Caparaó, entre os estados de Minas Gerais e Espirito Santo. O seu acesso se dá por duas cidades: Ibitirama, no Espirito Santo, e Alto Caparaó em Minas Gerais. Subimos pelo lado de Minas, apesar de mais longo o percurso é menos íngreme. 
O lugar é lindo, subimos de carro até o acampamento Tronqueira, paramos no mirante, os cenários mais lindos começavam a aparecer.



Depois de deixar o carro os obstáculos começaram a aparecer. A subida é bem cansativa, e acabamos levando bagagem demais, o que dificultou um pouco a caminhada. Subir a noite tinha algo de encantador. Cada vez que parávamos pelo cansaço, olhávamos para o céu estrelado, é impossível descrever a sensação. Levamos mais de quatro horas para chegar ao Terreirão, acampamento onde passamos a noite, essa parte do percurso tem 3,7 km. O frio estava absurdo, e o cansaço quase me fez ficar por ali. Mas eu jamais me perdoaria por não ter ido até o Pico depois de ter chegado tão perto. Saímos do acampamento às 2h da manhã, com a intenção de assistir ao nascer do sol. Essa parte do percurso levou cerca de três horas, eram 3,2 km. O frio lá em cima estava absurdo, eu não conseguia sentir meus pés e mãos. Mas quando o sol começou a nascer, não dá pra lembrar de frio ou cansaço.  É mágico. Sem dúvidas a cena mais linda que já presenciei.


A volta foi mais fácil, muito menos cansativa. Além de ser descida, a luz do dia facilita bastante o trajeto. Pudemos parar para admirar a paisagem. As cachoeiras são excelentes pontos para recarregar as forças. 



Ao descer, quando avistamos a Araucária a sensação de dever cumprido tomou conta. Essa árvore  marca a metade do caminho entre a Tronqueira e o Terreirão. O percurso estava chegando ao fim, e com certeza ia ficar na memória de todos nós.



É isso. Sem dúvidas um percurso desafiador, mas gratificante. Só tenho memórias boas. Espero que tenham gostado, foi um prazer dividir essa experiência com vocês!!! Até a próxima semana!!

Leh

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