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domingo, 7 de agosto de 2016

Ela não usa salto...

Olá Meninas!!




Tudo bem?! Eu estava me lembrando hoje de quando era criança. Eu ficava  olhando a quantidade de sapatos de salto que a minha mãe tinha. E pensava: "Quando eu crescer vou ser igual a ela!" Não aconteceu assim.  Eu até tentei. Pra falar a verdade adoro comprar sapatos. Mas a facilidade que a minha mãe tem para andar de salto, essa eu com certeza não herdei. Isso chegou a me frustar. Como assim? Eu sou menina e não sei andar de salto? Tem algo de errado comigo. Por um tempo eu tive  a certeza de que não era feminina. Mas eu insisti. Comprei salto. Usei salto. Torturei meus pés. Não rolou.
Hoje eu não associo o sapato de salto à feminilidade. Acho lindo. Admiro as mulheres que usam. Mas não acho que ninguém pode ser mais feminina que eu só porque usa salto. Talvez sejam mais elegantes, e tudo bem. Porque ser elegante não é meu objetivo. As mulheres que usam tênis também são femininas. Mas provavelmente não querem parecer elegantes. Descoladas talvez. Pra variar eu também não gosto de tênis. E tudo bem. Porque ser descolada também não é uma prioridade. Eu continuo sendo louca por sapatos, mas me sinto muito melhor comprando os modelos que fazem com que eu me sinta bem. Eu até tenho saltos, se me der vontade, vou usar, sem problema. Mas se eu quiser ir a uma festa de sapatilha, não me sentirei inferior a ninguém.

domingo, 3 de julho de 2016

Porque Sou Mulher....

Olá Meninas!!




Tudo bem? Eu sei que já tem um tempinho que não falo de cabelo. Mas não é muito a minha vibe esses dias... Eu ando muito pensativa, sabe? Aliás, acho que o Brasil inteiro tem ficado pensativo ultimamente.... São tantas coisas acontecendo.
De repente temas como violência, politica, religião, homossexualismo, feminismo e outros temas polêmicos, viraram assuntos comuns em simples conversas entre amigos. E principalmente no Brasil, um país com tantas misturas, essas discussões acabam gerando opiniões exaltadas que costumamos chamar de discurso de ódio! E não é sobre ser contra qualquer movimento, é sobre não aceitar opiniões diferentes. Eu sei que é um discurso clichê, mas não existe verdade absoluta. O que você aceita como verdade é proveniente das coisas que foram ditas a você ao longo da sua vida. Não cabe a ninguém julgar as ideias de outros. O outro não ouviu tudo da forma como você ouviu, não viu as mesmas coisa, não viveu da mesma forma. Se você considera algo errado, não faça. Mas não julgue quem faz, porque você nunca vai saber o que levou o outro a tomar certas decisões.
Acho que um pouco mais de respeito pela liberdade do outro faria toda a diferença. Estamos tão acostumadas a ter que fazer algo, que não aprendemos a querer fazer,,, O mundo tem andado assim. "Você é mulher então tem que..." E vocês vão dizer: "Lá vem ela falar de feminismo novamente". Mas eu vou falar assim mesmo. Todas essas discussões que estão surgindo acabam por dividir as pessoas. O feminismo, que nasceu para aumentar a liberdade das mulheres, tem dividido ainda mais as mulheres. Hoje as mulheres se dividem entre as feministas e as que odeiam o feminismo. De um lado gritam: "Você não deve fazer nada...". Do outro defendem: "Preciso lavar, passar, cozinhar, cuidar dos filhos...". Mas... Quem disse que essas duas opiniões são tão diferentes assim?!
Eu vejo muitos motivos pelos quais eu devo cuidar da casa. Ser mulher não está entre eles. Existem muitas razões pelas devo educar os meus filhos e dedicar meu tempo e atenção a eles. Ser mulher não está entre elas. Muitos motivos para casar, construir uma família, cuidar do lar. Mas ser mulher definitivamente não motivo para ter que fazer isso. Ser feminista, ser homossexual, ser muçulmano, não é querer acabar com a família tradicional. É apenas ser diferente. Por mais que eu não concorde com as opiniões diferentes, não cabe a mim julgar.
Talvez tenham dito a você que homossexualismo é pecado. Mas ao homossexual foi ensinado diferente. Não julgue.
Disseram para você que o seu Deus é o único e verdadeiro deus. Às outras culturas foi ensinado diferente. Não julgue.
Você acredita que deve cuidar da casa, do marido, dos filhos. As mulheres que preferiram não fazer assim pensam diferente. Não julgue.
É simples. Não julgue. Se você pudesse viver a vida do outro talvez pudesse compreender suas escolhas. Já que não pode. Não julgue.

Sem mais delongas, vou ficando por aqui...
Beijos Leh

domingo, 26 de junho de 2016

Rótulos Sociais: Liberte-se! - Parte II







Olaaaaaaá!


Hoje eu estou com uma senhora animação! Provavelmente na próxima semana vou explicar o motivo... Mas enquanto isso... O assunto da semana passada dá muito pano pra manga. Então, vamos continuar a falar... no último post falei do quanto os rótulos nos limitam. Alguns deles são tão antigos, e estão tão enraizados que parecem ser comuns, e não percebemos o quanto nos fazem mal. Ás vezes nem percebemos que são rótulos,
Você já pensou no que faria se você não fosse negro? Ou se não fosse branco?  E se eu te dissesse que você não é? Quem disse que a cor da sua pele é diferente? E se o seu cabelo não for cacheado? E se for só cabelo? Como qualquer outro? Tudo bem que existe realmente a diferença. Mas existem diferenças mesmo entre os brancos. Os negros tem tons e texturas de pele diferentes. Existem muitos tipos de cabelo diferente. Então porque separar em brancos e negros, cacheado e liso?
O fato de termos que rotular a nossa pele, o nosso cabelo, ou cultura, acaba criando a ideia de hierarquia. Um grupo melhor que o outro. Mas, na verdade, nós não somos diferentes. Nascemos diferente, todos nascem diferentes. Porque precisamos identificar essas diferenças? Certo dia, de certo na sua infância, alguém te disse que você era negro.  E se não te dissessem? O que você seria? Faria diferença?! Por acaso você agiria diferente se tivesse outra cor de pele, ou outro cabelo? Não, não faria diferença alguma. Por que você não é negro! Você não é branco! Você não é índio. Você é um ser humano, eu sou um ser humano. Todos nós somos exatamente iguais. Então porque nos dividimos. A cor da minha pele não me faz diferente de você. O meu cabelo não é diferente do seu.
Abrir os olhos para isso nos faz mudar muitos dos nossos conceitos. Talvez depois de pensar nisso você mude sua maneira de encarar as coisas. E da próxima vez que alguém te perguntar porque você não alisa seu cabelo, ao invés de enumerar os motivos pelos quais você não pretende alisar, você simplesmente vai pensar: que diferença faz?
Poxa... Eu não sou tão diferente de você assim. O meu cabelo não me faz diferente de você. Talvez assumir o meu cabelo cacheado tenha uma carga emocional muito forte, mas eu não preciso ficar explicando isso por aí. Porque eu não sou diferente só porque tenho o cabelo assim. É só cabelo. O que importa realmente não é a aparência dele, é como eu me sinto com ele. É como eu e sinto ao meu respeito. Não é o meu corpo, não é a minha pele. É como eu me sinto. É sobre ser feliz ou não consig mesmo.
Então, vai até o espelho agora. Como você se vê? Branca, ou negra? Cacheada ou lisa? Loira, morena, ruiva? Gorda, magra? Alta demais? Baixa demais? E se você não fosse nada disso? Que diferença faria? E se você fosse exatamente como queria? O que isso mudaria? Eu te respondo... Não mudaria.

Acho que é só isso que tenho pra dizer. Espero que pensem um pouco a respeito. Liberte-se!

Beijos
Leh

domingo, 19 de junho de 2016

Rótulos Socias: Liberte-se!



Fonte: Google


Olá garotas!

Tudo bem? Essa semana foi a semana das discussões... Eu disse discussões, e não brigas. Conversas saudáveis, entre pessoas que nem sempre tem a mesma opinião que a sua. Pode parecer difícil acreditar, mas ás vezes estão todos certos, ou todos errados. Ouvi de um professor um a vez, que cada um guarda um pedaço da verdade, e quanto mais opiniões diferentes você conhece, mais você sabe. Mas conhecer coisas diferentes não é assim tão fácil. A sociedade vive criando rótulos, e uma vez enquadrada em um deles, você está limitada a não fazer nada que se oponha a ele.
Desde que comecei o blog, me senti enquadrada no rótulo “blogueira cacheada”, e isso acaba por me limitar muito. Levei um tempo para perceber que eu não preciso odiar alisamentos só porque defendo os cabelos cacheados. Eu estou aqui para mostrar uma nova possibilidade, mas não tem que ser a única alternativa. Se um dia eu quiser usar o meu cabelo liso, espero me sentir à vontade para isso.
Outro rótulo que tem se tornado bem polêmico ultimamente é o das “feministas”. Novamente eu me enquadro nele. Mas não é porque eu me considero “feminista” que eu sou obrigada a concordar com todas que se enquadram nesse rótulo. Assim como não preciso discordar de todas que não se enquadram nele. Conheço muitas mulheres que lutam pelos direitos de todas nós sem alardes, e que por não concordarem com o feminismo extremista se dizem “não feministas”. Assim como dentro das “feministas” conheço vários grupos que defendem o feminismo de formas diferentes. Apesar da luta do feminismo para unir as mulheres na defesa dos seus direitos, sinto que os rótulos de “feminista”, e “não feminista” acabaram nos dividindo ainda mais. Isso porque rotular as pessoas acaba as limitando e isso acaba por fazer a luta perder o sentido.
E o pior é que a sociedade não para por aí. Quem nunca foi numa festa de família e teve que responder várias vezes a pergunta: “Já está namorando?”, ou “Quando vai se casar?”. O rótulo “relacionamento sério” gera um desconforto absurdo. Algumas pessoas chegam a se sentir obrigadas a encontrar alguém para se encaixar nesse rótulo. É como se não fosse possível ser feliz sozinho. A necessidade de encontrar alguém para ser feliz acaba criando relacionamentos doentios. Leva a um ciclo vicioso. Se eu conheço alguém preciso namorar, porque não posso ser feliz sem isso, e se namoramos precisamos nos casar, porque ninguém pode se contentar apenas com o namoro. E quando me caso, e acho que já é o suficiente, eu preciso ter filhos, porque tenho que me encaixar no rótulo de “família feliz”. Mas... Será que essa família é realmente feliz? Será que eu não sou capaz de ser feliz sem isso? Precisamos entender que nem todo mundo se encaixa nesses padrões. Um relacionamento pode ser sério e não se encaixar em nenhum desses rótulos “namoro”, “noivado”, “casamento”. O rótulo limita. E felicidade não é algo que pode ser limitado.

Eu posso ser cacheada, feminista e solteira, e ainda assim posso concordar com pessoas que pensam diferente de mim. Isso se chama tolerância. Vivemos a era da luta da liberdade, mas enquanto rotularmos a liberdade nunca a alcançaremos. Liberdade não pode ter limite.

domingo, 29 de maio de 2016

50 Fatos Sobre Mim!

Oi pessoal! Tudo bem com vocês?!

Hoje eu resolvi falar um pouco mais de mim para vocês, e não achei maneira melhor de fazer isso do que através da TAG 50 fatos sobre mim! Eu sei que seria muito melhor falar sobre isso em vídeo, mas ainda não estou preparada para gravar, então vou me apresentar por aqui mesmo. E não vamos enrolar muito, até porquê 50 fatos é muita coisa!!!

 1 - Nasci em Feira de Santana - BA
2 - Tenho um irmão e uma irmã, mais novos.
3 - Amoo sorvete!






4 - Torço pro Atlético Mineiro, e adoro ver jogo (apesar de estar sem tempo pra isso ultimamente).
5 - Sou extremamente ansiosa.
6 - Adoro animes, e filmes infantis. Death Note é o meu anime favorito!
7 - Odeio esperar.
8 - Sou apaixonada pelo Jared Leto e pelo Johnny Depp



9 - Minha matéria favorita no ensino médio era matemática.
10 - Odeio agulhas!
11 - Escuto qualquer tipo de música.
12 - Sou extremamente amável com idosos e crianças, mas não me dou bem com pessoas da minha idade.
13 - Tenho crises de riso quando fico nervosa.
14 - Assumo muitas responsabilidades.
15 - Curso Engenharia de Controle e Automação, estou no 7º período.
16 - Eu escrevo um livro com uma amiga, há mais de 5 anos.
17 - Já quis ser escritora, modelo, engenheira, professora, mas minha meta é ser cientista!
18 - Já fui finalista da I Feira de Ciências da Bahia, e da Mostra Internacional de Ciências e Tecnologias.
19 - Tenho medalhas de prata e bronze da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.
20 - Fui aprovada na UFBA, na UFRB, na UFV, na UFJF, e na UFMG, mas acabei escolhendo uma faculdade particular.
21 - Eu tento ao máximo esconder meu lado NERD.
22 - Eu sou muito insegura.
23 - Eu sou muito chorona.
24 - Apesar da minha facilidade com matérias exatas, eu já quis estudar psicologia.
25 - Durante a adolescência a maioria das minhas roupas eram pretas.
26 - Eu não sei dançar.
27 - Sou desastrada.
28 - Quando eu gosto de uma roupa eu uso quase todos os dias.
29 - Já me ferrei muito tentando agradar a todo mundo!
30 - Eu sempre quero fazer tudo sozinha, não trabalho bem em equipe.
31 - Odeio pedir ajuda.
32 - Sou feminista.
33 - Meu maior sonho é ser mãe.
34 - Não gosto de academia.
35 - Tenho vontade de ter o cabelo colorido.



36 - O lugar que eu mais quero conhecer no mundo é Gramado, no Rio Grande do Sul.
37 - Eu amo ler, mas leio muito pouco.
38 - Eu sou muito esquecida.
39 - Já quis ter um porquinho da índia, tive um cágado. (Gosto de animais que somem no quintal e se viram sozinhos).



40 - Já fui o Romeu na peça "Romeu e Julieta".
41 - Fico histérica quando não consigo fazer algo.
42 - Tenho cara de durona, mas sou um pote de manteiga.
43 - Adoro competições.
44 - Tenho vontade de fazer uma loucura, tipo invadir o quarto de hotel de alguém famoso.
45 - Não gosto de serviços domésticos, exceto de cozinhar.
46 - Quase morri eletrocutada aos 6 anos.
47 - Não consigo aprender a dirigir, mas quero tirar carteira só para não depender de ninguém.
48 - Eu tenho mania de liberdade.
49 - Sou muito fã da Clarice Lispector.
50 - Vivo no mundo da lua!

É isso pessoal, lá se foram 50 fatos sobre mim, mas existem muitos outros para descobrirem com o tempo. Continuem acompanhando as postagens do blog. Até mais!

Beijos
Leh

domingo, 22 de maio de 2016

Vida de Universitária!

Olá Cacheadas!!

Tudo bem com vocês? Final de semana chegou e eu pensei: "Meu Deus! Não tenho nada pronto para o blog!" Bateu aquele desespero. Minha semana foi super corrida. Para quem não sabe, estou no sétimo semestre do curso de Engenharia de Controle e Automação, e a essa altura do campeonato o cerco está se fechando. Mas não podia deixar vocês na mão, certo? Então vou contar um pouco da minha rotina de universitária.

Durante o ensino médio eu imaginava o mundo universitário de uma maneira totalmente diferente. Na faculdade eu aprendi muito mais do que o conteúdo das disciplinas. Aprendi a me virar sozinha, correr atrás dos meus sonhos. Depois de aprender a me virar sozinha, aprendi que não conseguimos nada sozinhos. Eu realmente não conseguiria chegar ao sétimo período sem a ajuda dos que meus colegas de classe. A faculdade também me ensinou a administrar o meu tempo. Oito horas por dia eu trabalho, três horas por dia estou na faculdade, e no tempo que sobra estou estudando. (Achou que eu ia dizer, comendo ou dormindo, né?) Mas ainda me restam os finais de semana... É quando eu escrevo pro blog. Ou, quando estou em semana de prova, estudo mais um pouco.

E tem mais... Não bastasse a correria para entregar os trabalhos no prazo, e o desespero para aprender a matéria antes da prova, ainda tem a formatura. Faço parte da comissão, então não posso deixar de pensar que está chegando a hora de formarmos e eu ainda não pensei em nada.  Mas... Não vamos sofrer por antecedência... Nem tudo nessa vida de universitária é ruim. Esse semestre, por exemplo, tivemos um churrasco com a turma que foi incrível. Precisamos relaxar de vem em quando, não é?



Obs.: Imagem retirada da internet!

sábado, 7 de maio de 2016

Fora dos Padrões! Careca Tv

Olá Cacheadas!

Quem aí é louca por cabelos?? Pois é. Que mulher não é louca pelas suas madeixas? Que mulher não passa horas no salão cuidando dos cabelos para ficar bonita? Não é pecado querer ficar bonita. Mas temos um problema muito grande com relação a isso.  Essa ideia de que é através do cabelo que conquistamos a beleza acaba fortalecendo certos estereótipos. Algumas vezes o de que só quem tem cabelo longo é bonita. Ou de que cabelo bonito é cabelo liso. Cabelo cacheado tá na moda. Enfim... Existem situações na vida em que o apego a esses ideais de beleza acabam se tornando um empecilho. Quem já ouviu falar do canal Careca Tv? Ele ficou famoso na mídia nas últimas semanas pela rapidez com que cresceu. A dona do canal, a menina Lorena teve câncer e por consequência do tratamento perdeu os cabelos, e fala com dificuldade. Fiquei impressionada com a força de vontade da garota de lutar pelos seus sonhos. Sou fã dela desde o primeiro vídeo e tenho acompanhado de perto o crescimento do canal.
Bom, mas vamos ao que interessa. Alguns comentários a respeito dela me fizeram pensar um pouco. Não são comentários maldosos, apenas refletem a importância que ainda damos a certos estereótipos. Vejo sempre pessoas falando que ela continua linda mesmo sendo careca. E fico pensando... Quantas mulheres entram em depressão no tratamento do câncer porque tem que perder os cabelos? A ideia de beleza ainda está ligada ao que parece normal, ou comum. Quando falo de aceitar os cabelos cacheados e crespos, não estou falando apenas de perceber que eles são lindos, mas sim de se aceitar da forma como é. Eu nasci com cabelos cacheados e isso não me faz menos bonita do que as garotas que nasceram com cabelos lisos. Da mesma forma, se um dia, por qualquer motivo, eu perder os meus cabelos, espero aceitar da melhor forma possível um visual novo. Isso não vai me deixar menos bonita, apenas diferente. O que mais me encanta na Lorena é a forma como ela é feliz e como ela encara a doença como algo comum, falando apenas o necessário e dando enfoque em coisas muito mais importantes e que a fazem feliz.



A ideia de autoestima não está ligada ao fato de achar que cabelos cacheados são mais bonitos do que os lisos, mas sim ao de que não precisamos mudar para sermos bonitas. Eu preciso olhar no espelho e gostar do que eu vejo. Ser bonita não pode ser associado ao sofrimento de passar horas no salão, queimar com chapinha. Da mesma forma, ficar doente não quer dizer ficar feia. Eu não preciso ter cabelos para me amar. Existem milhares de outras maneiras de me sentir bem.
É isso. Espero que reflitam um pouco sobre isso.


Beijos Leh

domingo, 24 de abril de 2016

"Bela, Recatada, e Do Lar" - O Universo do Feminismo

Olá Cacheadas!

Vamos tratar hoje de um assunto polêmico! Toda essa história de “bela, recatada e do lar” tem chamado muita atenção na mídia ultimamente. A reportagem da revista Veja incomodou muitas feministas. E bem, como eu tenho falado muito sobre a liberdade das mulheres acho que vale a pena discutir isso aqui.
Quando eu pensei em falar disso aqui tive um pouco de receio sobre como abordar. Afinal, tudo quando se trata de temas polêmicos tudo que eu disser pode ser usado contra mim. Comentários de ambos os lados me aborreceram muito. Afinal, acredito que independente da opinião de cada um devemos respeitar a do outro.
Pois bem, vamos direto ao ponto. O que há de errado na reportagem da Veja? A matéria fala da esposa do vice-presidente Michel Temer, a Marcela Temer. A revista descreve Marcela como sendo bela, recatada e do lar, e diz que o vice é um homem de sorte por ter uma mulher assim.  Não tenho nada contra pessoas como Marcela. O que está em questão não são as escolhas dela e sim a maneira como a revista enfatizou essas qualidades. Um homem pode ter sorte de ter uma mulher que escolheu trabalhar e contribuir igualmente com as despesas, não? Quando falo aqui no blog que crespas e cacheadas não precisam alisar o cabelo porque alguém alisa, estou falando que não existem padrões. Que todas nós temos o direito de nos comportar à nossa maneira. Da mesma forma, se Marcela Temer escolheu ser dona de casa, vestir roupas que cobrem mais o corpo, ela está no direito dela. Mas quando uma revista que tem tanto poder de influência sobre os brasileiros começa a usar esses traços de sua personalidade como qualidade, isso acaba induzindo a ideia de que quem se comporta de maneira diferente está errado. As escolhas de alguém não podem ser tratadas como exemplo, apenas como características de sua personalidade. No Brasil existem outros milhões de homens de sorte por terem mulheres exemplares como esposas. Cada uma dessas mulheres fez sua própria escolha. Existem muitas crianças de sorte por que tem mulheres exemplares como mãe. Cada uma tem a sua história. Milhares de empregadores de sorte por ter mulheres exemplares como funcionárias. Cada uma seguiu por um caminho. Tantos funcionários de sorte que têm mulheres exemplares como líder. Cada uma venceu à sua maneira.

Tantas mulheres exemplares, que mudam o mundo ao seu redor.














Obs.: Imagens retiradas do google.

Todas as mulheres merecem respeito independente de suas escolhas pessoais.

domingo, 6 de março de 2016

Ser diferente é normal!

O assunto de hoje não é um assunto fácil. Eu estou aqui para falar de preconceito! Esse é um tema sempre muito difícil de abordar. Tem gente que prefere nem falar sobre isso. Tem gente que acha que um comentário sem maldade não vai ofender ninguém. Tem cacheadas que preferem não escutar a opinião dos outros. E tudo bem, se você não se importa, mas não ouça calada. Não aceite. Onde está a sua voz? A minha opinião não é a única que importa, eu preciso ser aceita sim. Eu preciso me encaixar em algum lugar. O que está errado é eu tentar me tornar igual aos outros para me encaixar. Eu preciso falar.
Preciso falar que o meu cabelo cacheado não é moda, esse é o meu cabelo. Meu cabelo não é duro, não é ruim, não está revoltado. Ele não faz mal a ninguém, e eu gosto dele assim. Meu cabelo é diferente, mas porque eu tenho que ser igual? Se o meu cabelo não foi penteado? Não, não foi. Você pode precisar pentear seu cabelo todos os dias, mas o meu cabelo não é igual ao seu. A minha maneira de cuidar do cabelo é diferente da sua, mas isso não quer dizer que ele está mal cuidado. Eu cuido do meu cabelo sim. Faço hidratação, nutrição, reconstrução. Talvez você nem mesmo saiba o que é isso. Essa é a minha maneira de cuidar do meu cabelo. Eu protejo ele do sol, do vento, da chuva, da piscina, do mar. Talvez o meu cabelo não te agrade, mas ele é parte de mim. Talvez algo em você também não me agrade.

Tente entender as diferenças entre nós. Se eu não posso jogar água no seu cabelo porque vai estragar a chapinha, não passe a mão no meu cabelo. Vai atrapalhar os cachos. Se tem algo em mim que te incomoda, fale, mas ouça também o que tenho para dizer. Se você acha que para um cabelo cacheado ser bonito ele tem que ser igual ao de alguém que você admira, esqueça isso. Existem milhares de variações de cabelo. O seu cabelo não acorda do mesmo jeito todos os dias. Antes de fazer um comentário sobre alguém que é diferente de você, primeiro pense se ela gostaria de ouvir. Se a resposta for não. Guarde sua opinião para você. E pela última vez, entenda, ninguém é igual a ninguém, deixe que eu me sinta bem da maneira como eu sou.




"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho nos olhos haverá guerra." - Bob Marley